Tento-me a resistir
Desafio- me à normalidade
Obrigo-me a não desejar,
a não saltar,
não estar,
não ser,
não parecer,
não.
Mas peço- me que não deixe morrer os cabelos ao vento,
as palavras quase não ditas,
os pés descalços,
o olhar atrevido
e a voz impetuosa.
E luto em sonhos pela liberdade
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