terça-feira, 17 de dezembro de 2013

E se algum dia nada disso fizer sentido?
E se eu passei por essas coisas apenas por passar?
E se minha vida não tiver um propósito?
Sofri, ergui a cabeça;
me obriguei a ser mais forte do que eu pensava que poderia ser.
Mas a cada ferida que alguém fazia no meu coração,
eu me fechava mais ainda para as outras pessoas.
Acabei me esquecendo de quem eu mesma era.
Meu coração ficou tão ferido,
que era impossível reconhecer nele alguma paixão.
Não sobrou nada de inocência, felicidade, sonhos, vida ou esperança.
Só se via o desejo de chegar ao fim.
Foi nesse momento que percebi as pessoas ao meu redor.


sábado, 6 de julho de 2013

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Eu tive saudades daquele amor proibido que me pediu um poema.
Mas eu não precisaria escrevê-lo.
Se pudéssemos ficar só eu e ele,
O encontro dos nossos olhares já seria o mais belo e triste poema de amor.
Muitas coisas deixei de dizer, por medo da vastidão deste amor.
Agora, depois de tanto tempo, vem à minha mente o vazio do fim
O fim de algo que nem mesmo pôde começar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Ainda me lembro do primeiro tango...
Os ritmos me faziam querer seguir nessa dança mesmo sem conhecer os passos.
Nos movimentos, a elegância, a paixão. Me senti a mulher que queria ser.
Me senti num mundo criado por mim.
Quis mergulhar nesse mundo cada vez mais...
Minha vida virou o ritmado tango, em que nos tempos vagos, eu, a contragosto,  vivia a vida dos que não viviam o tango.
E quero seguir assim, levar o tango nos pés, no corpo, na mente...
Pois é assim que conheci a vida, a paixão, a beleza e a vontade de voar...


Queria ter a liberdade na ponta das asas e o teu sabor decorado na minha língua Ser domingo no seu sofá e o ar quente do café que você idola...